Este ano deverá haver um decréscimo na produção de cereja na Cova da Beira, mas os calibres serão maiores. Espera-se uma colheita de cerca de quatro mil toneladas.
Menos, mas melhor cereja. São estas as previsões para a campanha deste ano na Cova da Beira, região responsável por mais de metade da produção nacional de cereja.
A quebra em relação ao ano transacto deve situar-se nos 20 por cento. Filipe Costa, técnico de Cerfundão, avançou (...) que "as condições climáticas que se verificaram quer durane a floração, quer na fase de vingamento e na chamada queda fisiológica, não foram muito favoráveis para os vingamentos. (...)
A esmagadora maioria da produção começará apenas a entrar no mercado no final de Maio e no mês de Junho. Com uma esperada quebra de produção, os preços da cereja poderão subri? Filipe Cosa refere que "os mercados são muito voláteis. É tudo uma questão da oferta e da procura que se verificar no momento da comercialização. É prematuro avançar ainda com preços".
Fonte: Jornal do Fundão
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