Pelo segundo ano, a Santini participa na campanha da Cereja do Fundão e coloca à disposição dos clientes das lojas de Cascais, São João do Estoril, Chiado e Mercado da Ribeira um sorbet de Cereja do Fundão.
A Cereja da Cova da Beira é uma das espécies fruteiras de maior peso na economia agrícola regional.
É o ex-libris da Cova da Beira, sendo-lhe já atribuída a designação de "ouro vemelho".
A plantação de cerejeiras começou nos finais do séc. XIX, mas o seu desenvolvimento económico deu-se apenas a partir de 1950.
Trata-se de um fruto proveniente de diversas variedades de cerejeira tradicionalmente cultivadas entre as Serras da Gardunha, Estrela e Malcata. É representada, essencialmente, pelas cerejeiras das variedades regionais "Saco da Cova da Beira", "Roxa", "Napoleão Pé Comprido", "Espanhola" e "B. Burlat", "Bing", "Van" e "Hedelfingen".
A sua produção corresponde a uma área geográfica de aproximadamente 1374 km2, na qual se incluem os concelhos do Fundão, Covilhã e Belmonte. Aqui os solos têm características específicas e as condições proporcionadas pela altitude, pela exposição solar e pelo clima são ímpares.
De uma maneira geral, esta cereja possui uma consistência firme, é carnuda e doce. A sua coloração vai do vermelho vivo ao vermelho púrpura podendo, algumas espécies, variar do vermelho ao alaranjado.
Das diversas variedades existentes destaque para as autóctones:
De Saco: A designação tem origem na sua resistência ao transporte. É a mais representativa na região e mais conhecida pelos operadores. É igualmente a mais homogénea, em termos de produção, a que tem maior valor comercial e a que tem maior peso no rendimento económico. Esta cereja tem de cor vermelho-vivo a vermelho-púrpura, com algumas manchas irregulares na epiderme. A forma é cordiforme, de pedúnculo comprido de cor verde-alface, possui calibre grado, pesando, em média, cada fruto, 6g a 7g. O seu sabor é muito doce e a sua consistência firme e carnuda. Sendo uma variedade tardia, não está sujeita ao fendilhamento, e por isso é menos susceptível de perda de valor comercial.
Morangão: É uma variedade bem adaptada às cotas mais elevadas, onde apresenta boa coloração e calibre. Tem cor vermelho-vivo na face exposta ao sol e alaranjada na face oposta, com pequenas pontuações escuras e brilho intenso. A sua forma é arredondada, possuindo uma cavidade pronunciada na zona de inserção do pedúnculo, o qual é médio, grosso e de cor verde-alface. A sua polpa branca possui consistência firme. Cada fruto pesa, em média, 7g a 10g, possuindo, um calibre médio a grado.
Napoleão Pé Comprido: É uma das variedades mais antigas na Cova da Beira e a que projectou a expansão desta cultura na zona.
Devido ao seu baixo calibre e polpa pouco consistente apresenta hoje menor expressão, tendo tendência a desaparecer.
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